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segunda-feira, 3 de março de 2014

Homenagem da Grande Rio à Maricá 200 anos



Com Maysa e canhão humano, Grande Rio homenageia Maricá

Fotos do desfile da Acadêmicos do Grande Rio (Foto: Editoria de Arte/G1)
Os 4 mil componentes da Acadêmicos do Grande Rio entraram na avenida por volta das 22h30 deste domingo (2) para fazer uma dupla homenagem: a cidade fluminense de Maricá, que neste ano completa 200 anos, e uma de suas ilustres moradoras, a cantora Maysa. Três vezes vice-campeã do Grupo Especial do Rio, a escola comemorou seus 25 anos de existência com a estreia do carnavalesco Fábio Ricardo, o Fabinho, e um desfile poético que aproveitou recursos sonoros e técnicos nas alegorias .
"O mar quando quebra na areia / desliza na beira da praia. / Ao som do piano, poesia no papel / Maysa compondo, estrela no céu", cantaram os integrantes durante os 81 minutos de desfile, puxados pelos ritmistas da bateria de Moacyr da Silva Pinto, o Mestra Ciça, e acompanhados de duas atrizes, Cristiane Torloni, como rainha, e Suzana Vieira, a madrinha de bateria.


O trajeto das alas se inspirou nas canções de Maysa para contar a história de Maricá desde seu início, com a chegada dos colonizadores que catequizaram os índios tamoios. O episódio foi retratado já na comissão de frente, com bailarinos representando membros das capitanias hereditárias de Portugal, o povo indígena e piratas –um deles, um artista chileno, foi arremessado por um enorme canhão sobre uma rede no veículo de apoio, arrancando aplausos do público.

Imponente, o carro abre-alas fez uma alusão ao piano da cantora, com diversos elementos articulados que fizeram a composição bailar ao som do samba-enredo. Ele foi seguido de alas fantasiadas de índios, cartas náuticas e fiéis católicos. As baianas celebraram Nossa Senhora do Amparo, padroeira da cidade. O segundo carro falou sobre a catequização e a fé introduzida pelos missionários jesuítas na população nativa. A alegoria homenageou o Padre José de Anchieta contando a história do milagre atribuído a ele, que, dizem, tornou farta a quantidade de peixes na região.
Na Sapucaí, os componentes que desfilaram no chão personificaram a visita ilustre do naturalista inglês Charles Darwin a Maricá, em uma expedição para estudar a flora e a fauna da cidade. Darwin foi personificado no desfile pelos integrantes da bateria e ganhou um belo carro alegórico no formato de uma estufa de insetos. Esse capítulo da histórica de Maricá foi homenageado por quem desfilou no chão, vestidos de espinheiros, gafanhotos, formigas, borboletas, sapos e corujas. Um tripé que teve como destaque o DJ e compositor francês David Guetta fechou o setor representando a Serra da Tiririca, reserva de Mata Atlântica presente na região.

O quarto carro da escola abordou algumas lendas de terror originadas da velha fazenda que abrigou o naturalista, e lobisomens invadiram a avenida com uma elaborada fantasia.
De forma criativa e colorida, a natureza rural e agrícola de Maricá se fez presente na Sapucaí em alusões ao cultivo de cana de açúcar, de banana, de laranja, da pesca e da criação de gado.

O progresso da cidade, garantido pela inauguração de uma estação de trem na cidade que garantiu o transporte dos produtos da agricultura e pecuária, ficou marcado na penúltima alegoria, uma enorme locomotiva que soltou fumaça e animou o público com seus apitos. A última, que fechou o capítulo dedicado à Maricá de hoje, cidade turística de rica cultura de artesanatos.

 Fonte: G1.com.br

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